Onde estamos no Universo?
A Terra
pertence a um sistema planetário localizado em um braço espiral externo da Via
Láctea. Conhecido como Sistema Solar, ele consiste na nossa brilhante estrela,
o Sol, e tudo mais que está ligado a sua gravidade – os planetas Mercúrio,
Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, além de planetas anões
como Plutão, dezenas de luas e milhões de asteroides, cometas e meteoroides.
Nosso sistema
solar se estende muito além dos oito planetas que orbitam o Sol. Ele também inclui
o Cinturão de Kuiper, que fica além da órbita de Netuno. Este é um anel
escassamente ocupado de corpos gelados, sendo quase todos menores que o mais
conhecido Objeto do Cinturão, o planeta anão Plutão!
E além das margens desse cinturão está a Nuvem de Oort, que envolve nosso sistema solar, ela é feita de pedaços gelados de detritos espaciais do tamanho de montanhas, e às vezes, maiores, orbitando nosso Sol a 1,6 anos-luz de distância. Porém, essa nuvem está nos limites do nosso sistema, e nunca foi observado diretamente, mas sua existência é prevista com base em modelos matemáticos e observações de cometas que provavelmente se originam lá.
Para mais além
do sistema solar, já foram descobertos milhares de sistemas planetários
orbitando outras estrelas na Via Láctea, com mais planetas sendo encontrados o
tempo todo. Pensa-se que a maioria das centenas de bilhões de estrelas só na nossa
galáxia tenha seus próprios planetas, ou seja, existem mais planetas do que
estrelas na Via Láctea, que por sua vez é apenas uma das talvez 100 bilhões de
galáxias no universo.
FORMAÇÃO
Tudo começou a
4,5 bilhões de anos atrás, quando nosso sistema solar se formou a partir de uma
densa nuvem de gás e poeira interestelar. A nuvem entrou em colapso,
possivelmente devido à onda de choque de uma supernova, formando uma nebulosa
solar - um disco giratório e rodopiante de matéria.
No centro, a
gravidade atraía cada vez mais matéria. Eventualmente, a pressão no núcleo era
tão grande que os átomos de hidrogênio começaram a se fundir e formar hélio, liberando uma grande quantidade de
energia. Com isso, nosso Sol nasceu e acabou acumulando mais de 99% da matéria
disponível.
A matéria mais
distante do disco também estava se aglomerando. Esses aglomerados se chocaram,
formando objetos cada vez maiores. Alguns deles cresceram grandes o suficiente
para que sua gravidade os transformasse em esferas, tornando-se planetas,
planetas anões e grandes luas. Em outros casos, os planetas não se formaram,
como no cinturão de asteroides entre Marte e Saturno, que é constituído por
pedaços do sistema solar inicial que não conseguiram se unir e formar um
planeta.
ESTRUTURA
A ordem e o
arranjo dos planetas e outros corpos em nosso se devem à como o sistema solar
se formou. Mais próximo do Sol, apenas materiais rochosos podiam suportar o
calor quando o sistema solar era jovem. Por esse motivo, os quatro primeiros
planetas - Mercúrio, Vênus, Terra e Marte - são planetas terrestres. Eles são
pequenos, com superfícies sólidas e rochosas.
Enquanto isso,
materiais que estamos acostumados a ver como gelo, líquido ou gás se depositam
nas regiões externas do jovem sistema solar. A gravidade juntou esses
materiais, e é aí que encontramos os gigantes de gás Júpiter e Saturno e os
gigantes de gelo Urano e Netuno.
POTENCIAL PARA A VIDA
E é aqui que
nós estamos, no terceiro planeta mais próximo do sol, o único lugar que
conhecemos que abriga a vida, mas quanto mais exploramos, mais encontramos
potencial para a vida em outros lugares. Tanto a lua de Júpiter quanto a lua de
Saturno, têm oceanos globais de água salgada sob conchas grossas e geladas,
além de exoplanetas semelhantes com a Terra espalhados pelo Universo.
E então gostou
desse vídeo? Ficou alguma dúvida? Deixem aqui nos comentários o que vocês
acharam.
Em breve traremos outras curiosidades sobre a vida e o Universo!
Fontes e sugestões:
NASA - https://solarsystem.nasa.gov/solar-system/our-solar-system/in-depth/
Cosmos A Spacetime Odyssey S01E01
Marcadores: ASTRONOMIA

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